Os embuás, ou piolhos-de-cobra, são artrópodes pertencentes a classe Diplopoda (milípedes). Com aproximadamente 12 mil espécies descritas, é a terceira maior classe de artrópodes terrestres atrás de Insecta e Arachnida. Componentes importantes de ecossistemas terrestres, os embuás são detritívoros, essenciais na ciclagem de nutrientes. Podem atingir grandes densidades no solo de floretas chegando a mais de mil indivíduos por m2 e estima-se que sejam capazes de consumir 10-15% de folhas caídas anualmente em florestas temperadas. A taxonomia moderna de milípedes é preponderantemente baseada na genitália dos machos (gonopódios) [1].
A maioria dos diplópodes possui 30 pares de pernas ou mais e a maior parte dos segmentos corporais possui 2 pares. O corpo é cilíndrico ou discretamente achatado e a as antenas são curtas com sete artículos [2].
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Apesar de sua diversidade e importância ecológica, não existem muitos estudos sobre a ecologia de diplópodes no Brasil.
Existem relatos clínicos de acidentes causados pelo contato acidental com secreções produzidas por algumas espécies de milípedes no Brasil [3].
Registro realizado na Estação Ecológica de Caetés, Paulista, Pernambuco.
Seus comentários
# no dia 15 de maio de 2023 as 12:16, por Fernando Vasto
Somos um condomínio de casas, onde possuímos uma área verde com horta, galinha, coelhos e fazemos o processamento de material verde gerado pelas casas, mas muitas folhas como casacas de palmeiras não conseguimos triturar e leva muito tempo para decompor, gerando um grande transtorno para a vizinhança, com a elevada população de Embuá que invadem as casas.
Esse animal tem algum predador ? O que fazer para diminuir ou acabar com esse problema ?
Agradeço de antemão pela atenção.
Att.
Fernando Vasto
Gerente GVII
Cotia - SP
Fone 11 933159379
# no dia 15 de maio de 2023 as 16:20, por Aléssio F.
Olá Fernando. Relendo o seu comentário, percebo que parte do problema é gerado pela grande quantidade de material vegetal que demora para se decompor, cirando aparentemente condições ideais para a proliferação de embuás e provavelmente de outras espécies como escorpiões e aranhas. Acredito que uma das soluções seria diminuir a quantidade e concentração de cascas de palmeira em um único local. Fiz uma pesquisa rápida em bancos de dados e não encontrei informações sobre controle populacional de embuás. Normalmente não são animais muito abundantes e não causam muitos problemas para seres humanos.
# no dia 4 de julho de 2023 as 08:20, por Claudia Goes
Moro em sítio e uma das soluções que encontrei pra esses bichinhos não invadirem as casas, é criar galinha da Angola, ou outras galinhas, soltas. Elas comem os embuás e escorpiões...