As abelhas do grupo Euglossini são conhecidas como abelhas-das-orquídeas. São facilmente reconhecidas por suas cores metálicas iridescentes e probóscides extraordinariamente longas. Talvez por esta característica são considerados importantes insetos polinizadores. São mais de 200 espécies conhecidas que influenciam a evolução e a manutenção não só de orquídeas, mas de várias espécies de árvores, cipós e arbustos tropicais.
Ocorrem exclusivamente em florestas Neotropicais, desde o México até a região central da Argentina. Não são vistas facilmente, mesmo que representem 25% do total da comunidade de abelhas em certas localidades. São abelhas solitárias, voam rápido e a apresentam uma distribuição irregular condicionada aos recursos florais e presença de ninhos [1].
A taxonomia do grupo é preponderantemente baseada na anatomia de machos das espécies, pois eles são facilmente atraídos por iscas químicas desenvolvidas por orquidófilos na década de 60.
O espécime fotografado pertence provavelmente à espécie Exaerete frontalis. É uma espécie de abelha cleptoparasita. As fêmeas procuram ninhos de outras espécies de abelhas para colocar seus ovos. Exaerete frontalis é uma grande espécie de Euglossini e apresenta grandes áreas de vida [2]. Apresenta pequena abundância relativa nas comunidades de abelhas na Mata Atlântica no Centro de Endemismo Pernambuco [3].
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