Thamnodynastes almae é uma espécie de serpente endêmica da Caatinga. Pertence à família Dipsadidae. As fêmeas desta espécie são um pouco maiores do que os machos e medem em torno de 60 centimetros [1]. A espécie apresenta uma variação tenue de coloração, podendo apresentar fenótipos amarelados e marrom-claro. Ocorre preponderantemente em regiões pedregosas e vegetação xerófita. É popularmente conhecida como cobra-corre-campo, apesar deste nome englobar um grande grupo de serpentes comuns e de hábitos terrestres que se deslocam de forma rápida e ágil no chão. Em algumas regiões é também conhecida como jararaquinha.
O gênero Thamnodynastes possui 20 espécies descritas [2]. O Brasil abriga 12 destas espécies. As espécies do gênero são consideradas serpentes de tamanho médio. São vivíparas, suas pupilas são verticais e geralmente apresentam dentição opistóglifa. Apesar de serem consideradas “não-venenosas”, a dentição opistóglifa destas espécies indica a presença de peçonha. Os acidentes ofídicos são muito raros e os sintomas são leves, desaparecendo normalmente em 36 horas [3].
Possuem comportamento noturno e se alimentam geralmente de anfíbios. Não por acaso, este indivíduo foi encontrado se deslocando ativamente à noite próximo a um pequeno açude no Parque Nacional do Vale do Catimbau.
Registro realizado no dia 9 de abril de 2018.
Identificação: Marco Freitas.
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